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Página anteriorCampeonato Brasileiro premia os melhores baristas do país
Na semana passada, os melhores baristas do país estiveram reunidos no Campeonato Brasileiro, que também contou com a participação de um representante do Rio Grande do Norte. O barista Paulo Guillén, da Genot Cafés Especiais, foi juiz no processo classificatório e também na grande final da competição, que teve como vencedor Rafael Godoy, da Suplicy Cafés Especiais, de São Paulo.
O Campeonato Brasileiro de Barista foi realizado entre os dias 12 e 14, na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Dezenas de baristas de vários pontos do país passaram pelo crivo de criteriosos jurados, almejando o primeiro lugar e, consequentemente, a classificação para o Word Barista Championship, que será realizado em Viena, na Austrália.
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| Rafael Godoy, da Suplicy Cafés Espeiciais, foi o grande campeção e se classificou para o Campeonato Mundial |
Após dois dias de seletiva, a final da competição foi disputada por seis pessoas, tendo o Rafael Godoy como vencedor, seguido de Graciele Rodrigues, (Lucca-PR), Thiago Sabino (Italian Coffee-SP), Dênis Guilherme (Octávio-SP), Leo Moço (Camocim-RJ) e Lucas Salomão (Libermac-SP). Para julga-los, seis profissionais da área, entre eles Paulo Guillén, e mais um juiz principal analisaram detalhadamente cinco quesitos, com divisões específicas.
Paulo Guillén explica que o juiz principal da competição foi o mexicano José Cleofas. Com isso, ele ficou responsável por selecionar os outros seis que participaram da banca de jurados da final. A final contou com a participação dos juízes especiais Danilo Lordi e Kátia Nassuno, bem como dos juízes sensoriais Michael Caurley (EUA), Antônio Villa Lobos (Chile), Paulo Guillén e Isabela Raposeiras.
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De acordo com o barista Paulo Guillén, os juízes avaliam detalhadamente pontos como sabor do espresso (harmonia entre doçura, ácidos e aromas), cor da crema, consistência e persistência da crema e utilização de xícaras de espresso corretas. Eles também avaliaram o desempenho do competidor, como a atenção dele aos detalhes da apresentação. “O juiz sensorial faz o papel de um cliente, então, até mesmo quando bebemos água, analisamos se o barista repõe a água no copo”, revela.
Paulo Guillén lembra que todas as notas dadas pelos juízes devem ser acompanhadas de comentários, tendo em vista que após o resultado final, os competidores podem querer explicações sobre as notas. Este foi o segundo ano seguido que o proprietário da Genot Cafés Especiais participa do Campeonato Brasileiro de Barista como juiz. “Toda essa experiência e conhecimentos que adquirimos em competições como essas servem para melhorarmos ainda mais o nossa atendimento na loja. Inclusive, posso afirmar que, atualmente, Natal tem muitos cafés que servem com qualidade igual às do Campeonato Brasileiro”, completa Paulo Guillén.





