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Página anteriorOs 100 anos da Dore Refrigerantes
Fotos:Canindé Soares/Deguste |
Fábio Dore(e), diretor de Marketing, ao lado do empresário Walter Dore |
Quando o empresário paraibano Walter Byron Dore nasceu, já havia 13 anos que seu pai, o inglês Sidney Clement Dore (1869/1955) fundara a indústria de refrigerantes Dore, que teve, como primeira sede, o município de Paraíba, que era como, naquela época, chamava-se a cidade de João Pessoa, capital do estado.
Primeira sede da fábrica Dore, em João Pessoa, inaugurada em 1911 | Sidney Dore (1869 a 1955), em foto na sala da presidência da empresa |
Filho de um tabelião e de uma dona de casa na Inglaterra, Sidney nasceu em Londres, formou-se em engenharia e chegou ao Brasil com 25 anos de idade, para montar locomotivas na Ferrovia Conde D’Eu, empresa que depois passou a se chamar Great Western.
No Brasil, o engenheiro casou-se com a paraibana Aide Lucena e montou o que é uma das marcas mais sólidas na história da indústria dos mercados do Rio Grande do Norte e da Paraíba: a antiga Fábrica de Águas Gasosas Anglo Brasileira, hoje Dore Refrigerantes.
Sidney Dore, de gravata, com um dos filhos, William Dore |
A empresa foi inaugurada em 1911 e, no mês de maio passado, completou 100 anos de funcionamento ininterrupto, com unidades fabris no RN e PB. "Esta foi, provavelmente, a primeira fábrica de refrigerantes do Nordeste", diz, orgulhoso, o veterano Walter Byron Dore, que começou a freqüentar a indústria aos 10 anos de idade. Ele sucedeu ao pai e os irmãos mais velhos no comando do empreendimento e, hoje, aos 87 anos, continua no controle da empresa, dando expediente todos os dias e cobrando, com a altivez da experiência, o cumprimento de metas dos diretores e funcionários.
Equipe Deguste visita as instalações da moderna indústria em Parnamirim |
Cinco anos após ter sido inaugurada na Paraíba, a Dore chegou ao Rio Grande do Norte, pela primeira vez, em 1916. De início, com uma sede na Rua Frei Miguelinho, na Ribeira. Como não encontrou, por aqui, um mercado promissor, a unidade foi fechada e a indústria só voltaria ao RN décadas mais tarde, em 1952, com 12 operários.
Hoje, a fábrica do Rio Grande do Norte, no Distrito Industrial de Parnamirim, é a matriz da empresa, emprega cerca de 200 funcionários e abriga o escritório onde o patriarca Walter Dore, único dos 7 filhos ainda vivo, comanda a operação. "Eu sou o último dos moicanos", brinca o quase nonagenário. Um filho de Walter – Walter Dore Júnior – e dois bisnetos de Sidney (a quarta geração da família), Fábio Dore e Marcel Dore, participam atualmente da administração do negócio.
Walter Dore, "o último dos moicanos" como ele mesmo se descreve, 87 anos, deu continuidade à indústria que o pai abriu há 100 anos |
A Dore produz em grande escala os sabores tradicionais: Dore Cola, Guaraná Dore, Dore Laranja, Dore Limão, Dore Guaraná com Açai, Dore Uva, ICE COLA, a tradicionalíssima Grapette, do notório slogan "Quem bebe Grapette repete". Distribui, também, o energético Vulcano.
Dore Refrigerantes
Rio Grande do Norte
Rod. Br 304, S/N
Distrito Industrial de Parnamirim/ RN
Fone: (84) 3643-1991
Paraíba
Av. Parque, 1330
Distrito Industrial de João Pessoa/PB
Fone: (84) 4009-8400