Colunas
Página anterior
Curiosidades do mundo do vinho
O mundo do vinho tem tantas curiosidades que seria de todo impossível em uma matéria objetiva como essa abordarmos sequer um por cento do seu imenso histórico. E se, por um lado, isso parece limitante, por outro é reconfortante, visto que não faltará assunto para inúmeras outras matérias com o propósito afim.
Início pelo Brasil, que detém o recorde de maior cave de espumantes da América Latina. Isso mesmo: a maior cave de espumantes das Américas está no Brasil e pertence à Vinícola “Casa Valduga” localizada no Vale dos Vinhedos. A capacidade de adegagem é de 6 milhões de garrafas, estocagem que nunca foi alcançada.
Outra curiosidade se refere à casta Tempranillo Blanc. Não sabia que existia? Pois é, existe. A versão branca da casta Tempranillo é uma mutação genética natural da Tempranillo Roja (tinta) que todos conhecem. Ela foi identificada em 1988 em um vinhedo velho do município de Mirillo de Rio Leza, na comunidade autônoma da Rioja, Espanha, onde a Tempranillo (conhecida) integra majoritariamente a composição dos vinhos.
É impressionante a pressão contida em uma garrafa de Champagne ou de Espumante, que varia entre 4.9 a 6.0 atmosfera, o equivalente a mais de 80 libras de pressão, que é o dobro da pressão de um pneu de carro. Uma rolha de Champagne ou de Espumante, quando dispara inadvertidamente da garrafa, pode atingir 104 Km/hora e causar graves acidentes.
Você que ainda não apreciou um Prosecco Rosé saiba que isso é possível desde 2020. O Prosecco é uma DOC (1969) e DOCG (2009) italiana de vinho espumante (que também produz vinho tranquilo), elaborado com a casta branca Glera. Geralmente realizado pelo método Charmat de Espumatização, nas regiões italianas do Veneto e Friuli. Porém a partir de 2019, o Consorzio Tutela de Prosecco DOC (o órgão regulador e certificador do Prosecco) autorizou o uso da Pinot Noir (casta tinta da Bourgogne) com participação de 10% a 15% no máximo, para a produção do Prosecco Rosé, e, voalà, habemos Prosecco rosado.
A madeira do carvalho é a mais usual no amadurecimento dos vinhos, todavia o que poucas pessoas sabem é que quando o vinho estagia nas barricas, o impacto da madeira se faz sentir na cor, na textura, nos aromas, nos sabores, na estrutura e no preço dos vinhos. Por esta razão, não são todos os vinhos que suportam o estágio em barricas de carvalho. É o caso dos vinhos comerciais em que se leva a barrica (chips de madeira) ao vinho ao invés de levar o vinho às barricas.