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Página anteriorDescontração e criatividade marcam o 14º Festival Gastronômico de Maracajaú
O Festival Gastronômico de Maracajaú é uma brincadeira entre amigos que acabou virando tradição de veraneio. Tudo acontece na casa de praia do casal Leila Cunha Lima e Marísio Almeida, que todo mês de janeiro recebem uma turma de convidados para um concurso descontraído de melhor prato.
Participam da competição amigos com aptidões culinárias. Mas até chefs especializados e gastrônomos com curso no Le Cordon Bleu já apareceram por lá. O intuito, claro, é sempre celebrar a boa mesa, a amizade e o verão.
Em 2022, o festival chegou à 14ª edição. Nove participantes estavam na disputa, três em cada categoria (entrada, prato principal e sobremesa). Pela primeira vez, um prato conquistou os prêmios de 1º Lugar Geral (concedido pela comissão julgadora) e 1º Lugar do Júri Popular, além do prêmio da respectiva categoria.
O grande campeão, no caso, foi “Pote de Afeto”, um Tiramissù preparado pelo juiz Undário Andrade. “É um prato que ficou na memória! O Undário disse que quando escolheu fazer esse prato, pensou em algo para adoçar a vida, já que a gente vem de dois anos de pandemia”, contou a anfitriã Leila, que é Procuradora do Estado. O encontro contou com número limitado de convidados devido aos cuidados com a nova onda de contaminações de covid-19.
Os vencedores na categoria Entrada foram: Lorena Laurentino, com o prato “O sertão vai virar mar”, em 1º lugar; José Marcelo Costa, com “Jardim de Layla”, em 2º; e Manoel Onofre Neto, com “Ode ao sertão”, em 3º.
Na categoria Prato Principal, Ana Claudia conquistou o 1º lugar com o prato “É Ouro”; Janne Silva, com “Filet de sol/Flamboyant”, faturou a 2ª colocação; e Mitsue Yui, com o prato “Somen de Verão Maracajaú”, ficou em 3º.
Na categoria Sobremesa, além do 1º lugar de Undário Andrade, com “Pote de Afeto”, Paulo Medeiros conquistou o 2º lugar com o prato “Tesouro Tropical”; e Ana Carolina Monte ficou em 3º com o seu “Aconchego”. Nesta edição, o festival contou com harmonização com os vinhos da Fega Wine.
“Este ano, os participantes estavam inspirados. Vimos ouro comestível, pratos de origem japonesa, inclusive com ingredientes trazidos do Japão. Também tivemos uma terrine de salmão com flores comestíveis”, comentou Leila, destacando ainda o capricho que todos têm com a apresentação. “Há quem apresente o prato harmonizando com cachaça, música e até com poema. Teve gente que trouxe uma vestimenta especial para combinar com o prato”.
Os vencedores de cada categoria foram agraciados com aquarelas do artista Flávio Freitas inspiradas no litoral potiguar. O 1º Lugar Geral ainda levou para casa uma cerâmica de Francisco Brennand.
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