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Página anteriorPapinha é demodè, mainha!
Quando você lê o termo COMIDA DE BEBÊ, o que vem à sua mente: Papinha? Suco de laranja mimo do céu? Mingau? Pois saiba que esses conceitos estão bem ultrapassados tanto para pediatria quanto para nutrição, e por que não, para a gastronomia.
Se você parou e despertou interesse por essa coluna intitulada GASTRONOMIA INFANTIL, acredito que você tenha, no mínimo, uns 20 anos… Nesse espaço-tempo, houve muita descoberta, a ciência evoluiu em diversas áreas, entre elas, a nutrição infantil. E é sobre esse novo, saboroso, colorido e delicioso universo – Comida e Crianças, que iremos conversar por aqui. Afinal, todo mundo merece DEGUSTAR uma boa comidinha.
Antes de continuar com o nosso tema central, vou pedir uma licencinha para me apresentar: eu sou Nathália, jornalista, Pós-graduada em Nutrição Materno-infantil e dedico-me ativa e apaixonadamente nessa área há seis anos, quando idealizei, associada a uma pediatra e uma nutricionista, um Restaurante para Bebês – que produz e oferece cursos de como preparar comida de verdade para crianças desde a Introdução Alimentar.
Dentre as minhas missões pessoais e profissionais, está o diálogo com mães, pais, avós, cuidadores, nutricionistas e pediatras. Sempre buscando aprender, trocar experiências e desmistificar a alimentação de bebês e crianças, que a indústria alimentícia insiste em complicar desde a revolução industrial – buscando lucrar cada vez mais, com algo que deveria ser tão natural e instintivo.
Nossa coluna nasce, então, com a retomada impressa dessa importante revista, um verdadeiro marco histórico pós-quarentena. A Deguste é guia e referência da boa gastronomia potiguar e, agora, abre esse valioso espaço para a Gastronomia Infantil, um setor que vem ganhando cada vez mais visibilidade por profissionais de saúde e os pais, que como os leitores desta publicação, que apreciam e valorizam uma boa refeição e querem oferecer isso aos seus filhotes, desde o princípio.
Sejam muito bem vindos, pois a casa é nossa! Vamos arrumar a mesa e compartilhá-la em família, com muita prosa sobre comida e criança.
“Todas as pessoas grandes um dia foram crianças, mas poucas se lembram disso”, O Pequeno Príncipe.