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Página anteriorDesenvolvimento profissional no atendimento
Muito se tem falado sobre a gastronomia em todos os aspectos e de forma intensa sobre o desenvolvimento das atividades comerciais da alimentação fora do lar e do empreendedorismo dos brasileiros, no que tange à abertura e à permanência de bares e restaurantes no mercado nacional.
É perceptível que a formação profissional dos profissionais de cozinha evoluiu bastante e tornou-se um grande negócio para as escolas de qualificação profissional, sejam elas nos níveis elementares, técnicos ou superiores. Realmente houve uma evolução enorme e uma capacitação mais apurada da profissão de cozinheiro ou gastrônomo.
Porém, a hospitalidade, que é um conjunto de serviços que incluem a gastronomia como um nicho, tem sentido muita dificuldade de preencher suas vagas de trabalho na área de sala/salão. A profissão de "maître", garçons, comins ou atendentes parece que ficou para segundo plano no interesse de novos talentos, de novos profissionais ou mesmo das escolas, apesar de entender que a parte técnica da área de serviço (atendimento) é um pouco mais estática do que a parte técnica voltada aos profissionais da cozinha.
Com essa estagnação da capacitação de profissionais da área de sala/salão, a hospitalidade fica comprometida como um todo, pois não adianta haver em uma equipe de Alimentos e Bebidas, bons ou ótimos cozinheiros, se o produto que eles produzem não é ofertado de forma satisfatória ao cliente/comensal! Faz-se necessário e urgente, que as escolas de formação e capacitação profissional, sejam elas técnicas ou de nível superior, incentivem, busquem soluções para o incremento dessa profissão que parece estar se extinguindo.
É importante que os setores que organizam os serviços de alimentação fora do lar, como a ABRASEL, a ABIH, os departamentos do sistema "S", se voltem para esse nicho estacionado e contraditoriamente cheio de oportunidades, fique no marasmo e no ostracismo que se encontram atualmente. Falamos em oportunidades para a empregabilidade dos profissionais do setor de alimentação e hospitalidade, mas em contrapartida não há os profissionais a quem contratar!
Faz-se urgente a capacitação desse profissional, a sensibilização dos que estão no mercado, para o aprofundamento de sua capacidade de conhecimento, com cursos de extensões gratuitos, feiras específicas do setor, abertura de turmas, envio de profissionais reconhecidos no mercado para palestrar nas escolas de nível médio, por exemplo, incentivando novos talentos e provando que o GARÇOM NÃO É E NEM NUNCA SERÁ UM MERO CARREGADOR DE BANDEJA!!