Os bons ventos no cenário gastronômico

Opinião - Arthur Coelho

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Será que podemos respirar mais aliviados? Parece que sim! Um pouco de fôlego renovado no cenário gastronômico da cidade e no restante do país tem sido um sossego para todos os envolvidos nesse segmento. Feiras nacionais, eventos gastronômicos, lançamentos de produtos e equipamentos; eventos corporativos e recepções sociais e tudo que envolve o cenário  vem nos ofertando uma renovação de ânimo.

Havia uma urgente necessidade disso! A flexibilização na utilização de máscaras em ambientes fechados, na maioria do país, também ajuda a receber clientes e consumidores, cada vez mais ávidos por entretenimento e diversão.

Não retornamos com o movimento pré-pandemia, porém alguns empreendimentos já começam a operar no “azul,” tendo em vista o balanço final de seus faturamentos! Trabalhadores e empresários mais aliviados e cheios de esperança em dias cada vez mais favoráveis ao segmento.

Felizes? Eu diria mais aliviados! Precisamos repor os prejuízos, não só financeiros, mas os emocionais, principalmente, pois empreender em gastronomia, independente do tamanho da empresa, é sempre com muito sacrifício, muita dedicação, muita energia e muita “acreditação” naquilo que você planeja, enfrenta diariamente e sonha eternamente com o reconhecimento e com alegria e satisfação do cliente.

Queremos mais? Sim! Queremos colocar a cabeça no travesseiro e ter o direito do “sono dos justos”. Queremos voltar a contratar e poder compartilhar a dignidade do trabalho lícito, ético, construtivo e sério para todos os que participam direta ou indiretamente do processo.

A gastronomia e a hospitalidade desenvolvem locais, cidades, estados, regiões e países. E, juntamente com o turismo, a maior indústria contributiva em geração de renda, recolhimento de impostos, desenvolvimento de IDH, desenvolvimento sociocultural e econômico, além de diversificar as opções de consumo.

Os apoios dos entes da federação, da sociedade civil, das entidades de formação de mão de obra qualificada, de apoio aos micros e pequenos empresários, são e serão sempre de presença fundamental para a sustentação dessa indústria. Essa complexa rede não pode se dispersar porque os bons ventos estão chegando!

Como sempre digo aqui: o empreendedor brasileiro, em especial o empreendedor do ramo de alimentação fora do lar, é a maior representação do povo brasileiro: resiliente, forte, sonhador e que acredita em um país melhor!